quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quatro verdades sobre a nossa vida com Deus



Salmos 119:30

Introdução: no Salmo 119:30, num versículo tão pequeno, encontramos verdades sólidas a respeito da relação do homem com Deus. O salmista diz: “Escolhi o caminho da fidelidade; decidi-me pelos teus juízos”. Vejamos nessa pequena porção das Escrituras quatro pontos que merecem ser destacados e que nos ajudarão a vivermos a vida de Deus com excelência.

1. O Direito de escolher – um dos aspectos mais maravilhosos da mente divina é permitir que o homem, que foi criado por Ele, faça as suas escolhas. Isso mostra que Deus não é um tirano, mas um Pai amoroso que espera pelo homem no tempo da graça. Ele quer participar da nossa vida, quer se relacionar conosco, porém, Deus aguarda ser consultado pelo homem. Quando buscamos o conselho de Deus, ainda que possamos fazer aquilo que achamos que é certo ou não, na verdade, estamos honrando ao Senhor, por submeter um direito nosso à sua vontade.

O resultado da nossa vida é a soma das nossas escolhas. No final de tudo o que fizemos ou deixamos de fazer, o que escolhemos ou rejeitamos, é o que vai contar. Sendo assim, escolher corretamente é de fundamental importância. Adão e Eva escolheram agir sem consultar a Deus e pagaram um preço muito alto, permitindo que o pecado entrasse na raça humana. Portanto, sabendo que Deus não nos confisca esse direito, devemos fazê-lo participante das nossas escolhas como o nosso melhor conselheiro. (Hb 5:14)

2. Fidelidade é um caminho – em segundo lugar, o salmista diz que ele escolheu o caminho da fidelidade. É interessante a forma como ele se refere à fidelidade, dizendo que ela é um caminho. Isso confere com o que Jesus diz à Igreja de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Veja que não é suficiente ser fiel durante um tempo, mas tem que ser fiel durante toda a vida, até a morte, pois só recebem a coroa da vida aqueles que saem dessa vida como fiéis.

É muito triste quando constatamos que alguns foram fiéis parcialmente, mas depois abandonaram o caminho da fidelidade. Caminho pressupõe começo, meio e fim. Em alguns momentos estamos numa subida, em outros estamos numa descida. Às vezes é plano, outras vezes é irregular. Todavia, o que importa é não sairmos dele, por mais difícil e desafiador que seja, temos que ter a meta de concluí-lo, ultrapassando a linha de chegada, aprovados para recebermos a coroa da vida que Ele preparou para nós.

3. Tem que haver decisão – outro aspecto que deve ser abordado, é que o texto diz que houve uma decisão: “Decidi-me”. Esse detalhe é muito relevante. Perceba que o salmista diz que ele decidiu, ninguém decidiu por ele. Isto está relacionado com a nossa personalidade, com atitudes que devem ser tomadas. A decisão é uma resolução da alma. Quando decidimos, resolvemos. Decidir é eliminar alternativas, é vencer a dúvida.

Muitos não se decidem, estão sempre reclamando da sorte, não assumem uma postura que verdadeiramente mudará as suas vidas. Quando somos firmes e com coragem fazemos aquilo que Deus está nos mostrando, a nossa decisão corajosa será respaldada por Ele. Infelizmente, não são poucos os que estão paralisados diante de uma situação que só será mudada no dia em que eles assumirem a responsabilidade de tomar uma decisão e pagar um preço por ela.

4. Deus nos oferece um modelo – em quarto lugar, a Bíblia diz que o salmista se decidiu pelos juízos do Senhor. Não podemos nos esquecer que Deus nos oferece um padrão. Os seus estatutos, a sua palavra, os seus juízos, expressam toda a sua vontade. Na Bíblia encontramos o modelo de Deus para nós, é dela que extraímos os princípios que irão nos guiar por um caminho exitoso. É pela sua palavra que devemos decidir, pois nela encontramos cura para a nossa alma, e sabemos que a vida de Deus está na sua palavra e no seu Espírito.

A nossa decisão tem que acontecer nesse sentido, de não negociarmos os seus princípios, de pagar o preço de caminhar pela palavra com a bênção do Espírito Santo que nos regenera. Tiago 1:18 diz: “Segundo a sua própria vontade, Ele nos gerou pela Palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. Há poder na Palavra de Deus, o poder renovador, o poder doador da vida, da ressurreição, e que proporciona mudanças profundas e verdadeiras na vida do homem. Esse é o modelo que está em Cristo Jesus totalmente a nossa disposição e pelo qual devemos nos decidir.

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