quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sustentando a Palavra Profética

2 Pedro 1:19



     Introdução: existe um poder espiritual nas palavras que saem da nossa boca que vai além do nosso entendimento. Provérbios 18:21 ensina que “a morte e a vida estão no poder da língua”. Bem, se a palavra que sai da nossa boca tem esse valor todo, imagine a palavra que sai da boca de Deus, sendo liberada por intermédio da nossa boca. Em Isaías 55:11, Deus decreta: “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei”.
     O que precisamos entender é que o nosso Deus é Deus de palavra. Ele é um Deus que fala, promete e cumpre. Entretanto, muitas vezes não damos crédito ao que Ele está falando, e perdemos as bênçãos por isso. Abordando esse assunto, Pedro, em sua 2ª carta, escreve o seguinte: “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações” (2 Pe 1:19).
     Pedro diz que precisamos atender à palavra profética, isto é, prestar atenção ao que foi liberado ao nosso favor. Ele ensina que a palavra que é dita ao nosso respeito é mais do que um palavra de ânimo, mas uma candeia que brilha e faz nascer a estrela da manhã na alma. Ou seja, Deus libera uma palavra sobre a nossa vida, cremos nela, e velamos por aquilo que foi dito. É como se uma pequena lanterna acendesse num momento de escuridão da vida para nos conduzir à claridade total, isto é, a solução do problema. Como diz Pedro: uma candeia que brilha em lugar tenebroso até que o dia clareie.
     Se você tem vivido um tempo em que as coisas não estão muito claras, agarre-se à palavra profética, que servirá de candeia para lhe conduzir ao dia claro. Diante dessa proposta, algumas perguntas são inevitáveis: Como viver pela palavra? Como sustentar a promessa? Como construir uma nova mentalidade? Para respondê-las, vamos nos valer da experiência de Josué, discípulo de Moisés, que tinha uma palavra profética sobre a sua vida e foi conduzida por ela.

1. Decisão de Alma – diante de uma palavra de Deus ao nosso favor, antes de tudo, precisamos de uma decisão de alma. Em Josué 1:6 e 9, por duas vezes, Deus diz a Josué: “Sê forte e corajoso”. A alma é o centro das nossas decisões, se as nossas emoções na se estabilizarem, a nossa convicção será abalada e a palavra profética pode se perder. Essa é a razão pela qual muitas pessoas, nos seus altos e baixos, abandonam o que Deus liberou sobre a vida delas.
Perceba que Deus estava falando para Josué que seria com ele, mas cabia a Josué vencer os seus medos. A instabilidade emocional rouba a promessa. Infelizmente, muitos se tornam infantis diante da adversidade e na sua infantilidade perdem a palavra profética. Satanás é ladrão de promessas, não permita que ele roube o projeto de Deus para a sua vida. Decida de todo coração a permanecer dentro do plano de Deus, certamente, tudo o que Ele prometeu para você se realizará.

2. Buscar o sobrenatural – em segundo lugar, não podemos nos esquecer que a decisão tem que ser alimentada, e o grande alimento da decisão é provar do sobrenatural de Deus. Em Josué 1:5 Deus diz: “Assim como fui com Moisés, assim serei contigo”. O ministério de Moisés foi marcado pelo sobrenatural. As dez pragas do Egito, a abertura do mar Vermelho, a água que fluiu da rocha, os dez mandamentos, são exemplos de como a mão sobrenatural do Senhor foi com Moisés.
Quando decidimos permanecer naquilo que Deus falou conosco, temos que alimentar a nossa decisão com o poder sobrenatural de Deus. Deus disse que da mesma forma como foi com Moisés, Ele seria com Josué. Pois, Ele foi com Josué, então temos que acreditar que da mesma forma Ele será conosco. Portanto, busque o milagre, prove do extraordinário. Quem assume a promessa e permanece nela, certamente entrará num tempo de conquista sobrenatural.

3. Sustentar a decisão com a palavra – em Josué 1:8, Deus coloca a sua Palavra como a grande base que sustenta a nossa decisão. Ele diz para Josué não cessar de falar do Livro da Lei e meditar nele dia e noite. Em outras palavras, Deus está dizendo: “encha a cabeça com a minha Palavra”. A Palavra protege a decisão de outras vozes que tentam roubar o nosso ânimo e a nossa decisão. Muitas vezes, damos mais ouvidos as vozes estranhas que invadem a nossa mente do que a voz de Deus que está registrada nas Escrituras. Para a preservação da alma e a consolidação da decisão, é fundamental se interessar pela Bíblia, fazer dela uma fonte de alimento para o nosso espírito e alma, ter um plano de leitura bíblica, e meditar nas promessas.
     Pr Josué e Pra Raquel



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


HANUKAH - Festa das Luzes
Existe um milagre à sua espera

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela... a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” (Jo 1:1-14)
A Festa de Hanukah é a Festa da Dedicação, a Festa das Luzes, cuja chamada é: na Tua luz, veremos a luz, tudo ficará debaixo da luz.
Na parábola das dez dracmas, o requisito básico para que aquela mulher encontrasse a dracma perdida foi acender a luz (Lucas 15). Encontraremos algo que perdemos quando acendermos a luz. Essa parábola fala do resgate da nossa identidade. A mulher é a figura da Igreja que, com diligência, procura a dracma perdida.
A Igreja é responsável por varrer, tirar a sujeira e acender a lamparina para, com diligência, encontrar o que estava perdido. E quando ela encontrar, não guardará apenas para si, mas convidará seus vizinhos e repartirá sua alegria.
Essa dracma perdida tem um valor espiritual que é a visão. E Deus nos convoca para que retornemos à visão original. Mas, para tirar toda a sujeira, é necessário luz, porque sem a luz podemos varrer e jogar fora coisas que são boas. Então, o conselho é: acenda a sua lamparina para encontrar a visão. Nunca vamos ter a visão com a lamparina apagada.
Por que Deus quer que acendamos a luz do Senhor? Porque quando a luz é acesa, tudo é denunciado. Deus quer que a luz se acenda para que haja denúncia. A sabedoria, o conhecimento e a revelação só virão quando a luz dos olhos do espírito se abrirem. Quando falamos da festa de Hanukah, debaixo da luz do Senhor, o que Deus está querendo nos mostrar? Que Ele vai denunciar todas as trevas.
A Festa de Hanukah é a Festa da Dedicação. Isso porque o povo de Israel precisava consagrar novamente o templo que havia sido profanado com a presença de deuses pagãos em seu interior. O altar foi contaminado com sacrifícios pagãos e uma grande perseguição se levantou contra o povo de Israel (168 a.C).
Porém, uma pequena parte do povo se levantou contra aquela profanação, arrancou todo o nível de imundície que havia sobre o altar e começou o processo de reconsagração do templo, que durou oito dias. Porém o azeite havia sido profanado. Existia apenas uma porção não contaminada, mas era pequena e serviria para apenas um dia. O milagre é que a menorah ficou acesa por oito dias.
Todos celebraram o milagre da Hanukah que significa o clamor de um povo: Deus, que a tua luz permaneça acesa. O primeiro braço da Menorah obrigatoriamente precisa ficar aceso porque é ele que dá luz para os outros. Ele estava aceso e passou luz para os outros. Jesus é a Luz que dissipa as trevas, Ele é a Luz que alumia toda a humanidade (João 1).
Na Festa de Hanukah o povo de Israel recebeu suprimento de óleo para os oito dias necessários para a purificação. Hanukah significa luz acesa, consagração debaixo da luz, separação para santificação ao Senhor, dedicação a Deus.
A Festa de Hanukah é o momento de dedicação, de consagração de tudo que pertence ao Senhor. É momento de entendermos que não devemos profanar aquilo que pertence a Deus. Devemos colocar a herança do Senhor de volta no Seu altar e arrancar toda herança do inimigo.
Em Hanukah, devemos pedir do Senhor óleo novo, uma nova unção para consagrarmos nossas vidas, nossas casas, nossas famílias ao Senhor. Cremos que, nestes dias, os milagres de Deus alcançarão a sua vida e a luz do Senhor permanecerá acesa para sempre na sua Família.
Hag Sameah! Feliz Festa de Hanukah
Pr Josué Pra Raquel

Não Abandone a Terra da Promessa
Rute 1:1-6

Introdução: O livro de Rute inicia contando a história de um chefe de família de um chefe israelita que viveu nos tempos em que os juizes julgavam em Israel. Seu nome era Elimeleque, sua esposa chamava-se Noemi e seus filhos Malom e Quilom. No estudo de hoje, nós veremos o que aconteceu com esta família, e como as decisões de Elimeleque afetaram a sua casa. São três, os aspectos que nós veremos:

1-Foi pressionado pela fome: O versículo 1 diz que houve fome na terra, Elimeleque foi pressionado por uma situação, a fome que veio sobre a sua terra fez com que decidisse sair de Belém de Judá. Existem muitos fatores externos que nos pressionam, que nos empurram para uma decisão. São situações desagradáveis, são provocações que mexem com o nosso brio, e que nos fazem acreditar que teremos de fazer alguma coisa. E assim, debaixo desta pressão as decisões que tomamos acabam comprometendo todo o nosso futuro.

A escassez de alimento fez com que Elimeleque pensasse numa alternativa que resolvesse o problema de sua família. Sabemos que não é fácil ver os recursos que temos se esgotando, sem ter uma perspectiva que nos traga alento e esperança. Por outro lado, ceder a uma pressão, por mais justificável que ela possa ser, pode nos custar muito caro. Por esta razão, qualquer decisão que tomamos, deve ser pesada antes na presença de Deus, para que não sejamos iludidos pelas circunstâncias, em pensarmos que iremos resolver o problema quando na verdade estaremos agravando uma situação.

2-Foi tentar resolver o problema em Moabe: Ao ser pressionado, Elimeleque foi tentar resolver o problema numa outra terra. Ele vai para Moabe, o que foi para ele um erro terrível. Deuteronômio 23:3 Diz que nem um amonita ou moabitas poderia entrar na assembléia do senhor até a décima geração, porque não socorreram Israel quando estava no deserto e ainda alugaram Balaão para amaldiçoar o povo de Deus (Num22: 1-6 ). Assim entendemos que a presença de Deus não era para os Moabitas, Deus não estava em Moabe. Em outras palavras podemos dizer que Elimeleque saiu da presença do Senhor.

Quando nos começamos a nos relacionar com Deus, precisamos vigiar para que as pressões da vida não nos tire do lugar da promessa, do local da bênção. O inimigo vai querer nos afastar da nossa célula, da comunhão da igreja, e tentar nos iludir falando que poderemos resolver o nosso problema em Moabe. Todavia, em Moabe o problema fica maior porque Deus não está lá.

3-Morreu em Moabe: Pressionado Elimeleque tentou resolver o seu problema da forma que ele achou melhor. Porém, ele saiu da terra da bênção e foi para a terra da maldição. O verso 3 diz que Elimeleque morreu em Moabe, sua esposa, Noemi, ficou com seus 2 filhos, Malom e Quiliom, que se casaram com mulheres moabitas,Órfã e Rute. Entretanto, o verso 5 conta que quase uns 10 anos depois eles também morreram.

Todos os homens daquela família morreram. Biblicamente, a figura do homem representa autoridade, isto é, em Moabe o inimigo destruiu a autoridade daquela família. Quando saímos da terra da bênção e vamos para Moabe, o inimigo nos rouba a autoridade. Moabe é lugar de morte, Elimeleque foi para lá, iludido por uma perspectiva de vida e acabou morrendo e levando os seus filhos a morte.

Conclusão: Não podemos sair da terra da promessa, do lugar onde Deus está presente. O inimigo quer nos tirar da presença de Deus para nos destruir, assim como fez com Elimeleque e seus filhos. Mesmos que as pressões, que tentam nos tirar do lugar onde Deus está, sejam fortes, certamente, o Senhor é fiel e vai nos socorrer para que possamos permanecer diante dele. Lembre-se disso, Moabe não é lugar de vida, Moabe é lugar de morte. Portanto, não deixe que o inimigo conquiste o seu coração com ilusões que levaram você à destruição.
*O nome Elimeleque significa “ aquele para quem Deus é Rei”. Esse homem morava em Belém de Judá, terra a onde viria nascer o Rei do universo, Jesus Cristo, o Senhor e salvador. No entanto, esse homem não ouviu a voz
de Deus e cedeu as pressões, abandonou a terra da promessa, e isto acabou lhe custando a própria vida. Na prática Deus não foi o Rei de sua vida.

Amado (a) todos os que receberão a Cristo como Senhor e Salvador, também entraram na terra da bênção. Portanto, mesmo diante das pressões, permaneça no lugar onde a vida está presente. As pressões vêm e passam, e quando vêm, nós temos o socorro daquele que nos ama. Faça uma aliança com o Deus da vida, faça dele o seu Rei, e Ele lhe abençoará e suprirá todas as suas necessidades.