Salmo
126:1
Introdução: a palavra sonho nos remete a várias imagens. Ela
pode significar uma grande aspiração, um desejo motivador, ou mesmo uma utopia,
algo além da realidade. Resumidamente, podemos dizer que existem dois tipos de
sonhos. Primeiro, existem aqueles que sonhamos dormindo, que são motivados por
razões muitas vezes desconhecidas. Mas também existem os que sonhamos
acordados, aqueles que despertam a nossa alma, que invadem o território das
idéias.
A proposta do nosso estudo é a abordagem do segundo
tipo de sonho, aquele que desperta o coração adormecido.
1. Os sonhos nos mantêm vivos – alguém já
disse que “o homem não morre quando deixa de viver, e sim quando deixa de
sonhar”. Os sonhos regam uma mente infrutífera, eles fazem florescer o jardim
da alma com idéias desafiadoras. Os sonhos nos fazem vislumbrar novas
possibilidades, gerando esperança e nos tirando da mesmice.
Aqueles que param de sonhar, na verdade, estão
abandonando o prazer de viver. Os sonhos são como um novo amanhecer, eles devem
nos trazer as boas novas de um dia melhor. Eles despertam a vontade de lutar e
conquistar o que ainda não foi alcançado. Sonhar faz parte da vida de gente que
não se conforma, gente que pensa e se alimenta de uma visão.
2. Os sonhos enobrecem a vida – sem os
sonhadores tudo seria sem graça, não haveria motivos para se viver, pois a
beleza da vida está no colorido dos sonhos. São eles que nos falam de
esperança, de perspectivas, de novos horizontes a serem visualizados, e que
apontam para novas estradas. Quando um novo projeto surge, a nossa alma se
eleva, pois os sonhos nos enobrecem. Imagine um mundo sem telefone, sem
celular, sem computador, sem automóvel, sem avião, e tantas outras coisas que
existem só porque alguém um dia sonhou com elas.
3. Sonhos nos fazem ver além do óbvio – acreditar
que ainda vale à pena sonhar é para os que conseguem enxergar além do óbvio. Os
sonhadores vêem onde ninguém viu nem consegue ver. Eles têm uma capacidade
especial de enxergar as oportunidades, e se motivam com o que vêem. Por isso,
os sonhadores desconhecem limites, pois os seus corações pulsam por conquistas.
Quando a maioria desiste por não ver, o sonhador
persevera, pois no lugar da dor ele vê a alegria da conquista, no lugar do
cansaço, ele vê a recompensa da vitória. Infelizmente, aqueles que não sonham
são paralisados pelas dificuldades, pois tudo o que eles conseguem ver são os
obstáculos. Todavia, o sonhador vai adiante por que vê mais que o óbvio.
4. Os sonhos desafiam a nossa fé – em quarto
lugar, os sonhos nos tiram da nossa zona de conforto. Certamente, eles se
constituem em grandes desafios, são excelentes exercícios de fé, pois tudo
aquilo que foi visto previamente, promovido por uma visão, deve sair do campo
das idéias e nos motivar a uma ação prática. Não basta simplesmente sonhar,
temos que colocar a nossa fé a serviço da realização do sonho.
Conclusão: o ex-presidente americano Richard Nixon afirmou:
“os covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam e os vencedores nunca
desistem”. Um sonhador nunca se acovarda, está sempre tentando mais uma vez.
Mesmo que surja uma aparente derrota, os sonhadores vêem naquele fracasso uma
experiência vitoriosa a ser usada mais à frente com todo ardor.
Sonhe sempre, pois enquanto sonhamos, estamos
lançando nesta terra as sementes mais lindas da vida. Um dia Deus sonhou com
uma linda família. Sonhou comigo e com você, com a nossa salvação e
transformação, e, por isso, a fim de que o seu sonho fosse realizado enviou
Jesus.
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