sábado, 28 de março de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
Fidelidade- Uma Igreja que Suporta a Tribulação
Introdução: Vamos estudar hoje as palavras de Jesus à
igreja de Esmirna, uma igreja sofredora, e aprender algumas lições sobre isso.
Recentemente o mundo foi chocado com imagem
de 21 egípcios sendo degolados pelo Estado Islâmico, pelo simples fato de
serem cristãos. A barbárie exposta na Internet deu publicidade a algo
que acontece comumente ao longo da história e especialmente em nossos
dias: cristãos sendo rejeitados, humilhados, presos, torturados e mortos
pela sua fé. Aliás, não há nenhum grupo que seja mais alvo de perseguição
no mundo do que a igreja de Cristo. Vamos estudar hoje as palavras de Jesus à
igreja de Esmirna, uma igreja sofredora, e aprender algumas lições sobre
isso...
1) JESUS, NOSSO SENHOR, EXPERIMENTOU O SOFRIMENTO E
A VITÓRIA – “Estas
coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (vs.
1) – Jesus se apresenta como “o que esteve morto e reviveu”. Isso fala do
preço de martírio que pagou por nós, na cruz. Ora, se o Filho de Deus foi
humilhado, torturado e morto por nos amar, por que não podemos sofrer por amor
a Ele? – Ler também João 15:20.
2) MESMO QUE TENHA QUE ENFRENTAR A MORTE, O CRISTÃO
FIEL TEM A VIDA ETERNA –“que esteve
morto e tornou a viver” (vs. 1) – Jesus não apenas sofreu e morreu, mas
ressuscitou! Esse é o nosso argumento maior! Os servos de Deus, na Bíblia
e ao longo da história, que enfrentaram a morte por sua fé, sabiam que,
mesmo que morressem, tinham a garantia da vida eterna e que esta vida
sem fim, na presença plena de Deus, valeria qualquer sacrifício. Da mesma
forma, precisamos desenvolver a mentalidade de que, nossa recompensa está
para muito além de nossa passagem terrena. Ler também II Coríntios 4:16-18
e I Coríntios 15:9.
3) JESUS NÃO IGNORA O SOFRIMENTO DA IGREJA E NÓS
TAMBÉM NÃO PODEMOS IGNORAR – “conheço a tua tribulação” (vs. 2) – O Senhor não
estava alheio à tribulação que os irmãos de Esmirna passavam e por isso
veio para fortalece-los. Nós também não podemos fechar os nossos olhos aos
cristãos que estão atribulados, perto de nós ou espalhados pelas nações.
Precisamos nos interessar, nos informar, interceder por eles e enviar
nossa ajuda de forma prática – Ler também Hebreus 13:3, I Pedro 5:8-9 e
Efésios 6:18-20.
4) HÁ MUITAS FORMAS DE AFLIÇÃO PELAS QUAIS IRMÃOS
NOSSOS SÃO ATINGIDOS -“conheço
a tua tribulação e a tua pobreza... Eis que o diabo está para lançar em
prisão alguns de vós...” (vs. 9,10) – Jesus cita tribulação (perseguição),
pobreza e prisão. Há gente pagando um preço muito alto pela sua fé! Isso
deve nos estimular a sermos fiéis, quando passamos por lutas. Se gente como nós
está pagando até com a vida para permanecer firme com o Senhor, que
desculpa teremos, se desfalecermos em nossas provações? – Ler também
Filipenses 1:12-14.
TEMPO DE INTERCESSÃO: Programe um tempo, levando a célula a
orar pela igreja perseguida ao redor do mundo, irmãos que estão perdendo
suas famílias, que estão em meio à guerras, que sofrem fome e miséria, que
não têm liberdade para pregar, que estão sendo mortos ou vendo seus queridos
morrerem por causa da fé... Gaste um tempo, clamando a Deus por eles!
CONCLUSÃO: Havendo visitantes na célula, desafie-os a
entregarem-se a Cristo. Fale da cruz e do nível de sofrimento que Jesus
enfrentou para salvá-los. A nossa fé tem que estar firmada em toda e qualquer
situação em Jesus.
segunda-feira, 23 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
Conselhos para uma vida de santidade
Texto: “Regozijai-vos
sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em
Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as
profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma
de mal” (1ª Ts 5.16-22).
Introdução: Fomos chamados
por Deus para vivermos uma vida espiritual abençoada, e não para sobrevivermos
espiritualmente. Precisamos aprender a viver a vida para não parecer que
estamos apenas sobrevivendo. O Ap. Paulo dá sete conselhos à igreja de
Tessalônica para que ela desfrutasse uma vida espiritual saudável e um ministério
frutífero. Vejamos:
1º.
Alegrar-se continuamente
“Regozijai-vos
sempre” (v.16). Precisamos viver uma vida de alegria e regozijo no Senhor,
sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles amam a Deus (Rm 8.28).
2º. Oração
perseverante
“Orai sem
cessar” (5.17). Orar é muito mais do que decorar frases de oração, orar é
buscar a Deus verdadeiramente. Orar sem cessar é buscar a Deus constantemente,
quantas vezes forem necessárias durante o dia, é reservar um bom tempo para
falar com Deus. Tem muita gente que só busca a Deus quando a coisa aperta para
o seu lado. É o chamado “Crente seis oram”. Quem não conhece o caminho da
oração não tem vida espiritual saudável. Veja como procedia a igreja primitiva
quando Pedro estava preso pelas mãos de Herodes:“Pedro, pois, estava guardado
no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor
dele” (At 12.5).
3º. Ser
agradecido por tudo
“Em tudo
dai graças” (v.18). Somos bons para pedir, mas, péssimos para agradecer. A
gratidão mantém os céus abertos, enquanto que a ingratidão torna os céus
fechados para nós. Ademais somos tendenciosos a agradecer as coisas boas que
recebemos e reclamarmos das más coisas que nos sobrevêm. Porém a Bíblia
generaliza quando diz: Por tudo dai graças.
4º.
Preservar a unção e os dons do Espírito Santo
“Não
extingais o Espírito” (5.19). O Espírito Santo é quem gera em nós todo o poder
necessário para vencermos as tribulações e adversidades da vida, como também é
aquele que nos capacita para o uso dos dons espirituais; para um ministério
eficaz e uma vida abundante em Cristo. Por isso precisamos do fogo do Espírito
ardendo dentro de nós. Confira os textos a seguir: Ef 5.18; At 1.8; Mt
28.18.
5º. Acolher
e valorizara palavra profética
“Não desprezeis
as profecias” (5.20). A maior forma de Deus profetizar à igreja, sem dúvidas, é
através da palavra rhema ministrada pelos ministros por ele constituídos. A
Bíblia fala sobre o dom profético, mas fala também sobre pastores e mestres que
profetizam e ensinam a igreja através da Palavra bíblica profética de Deus.
Quando desprezamos o ensino bíblico e menosprezamos o dom profético estamos
desprezando suas profecias.
6º.
Examinar tudo e escolher o que for bom
“Examinai
tudo. Retende o bem” (v.21). Devemos aprender a filtrar tudo àquilo que está
sendo ensinado e ministrado a nós. Precisamos também aprender a conviver bem
com todas as pessoas e a tirar lições para nós diante dos seus erros e
virtudes, reconhecendo que todos nós somos compostos de boas e más qualidades.
A vantagem é que as nossas boas qualidades são geralmente maiores que os nossos
erros.
7º. Rejeitar
o mal fazendo escolhas sábias
“Abstende-vos
de toda sorte de mal” (5.22). Precisamos aprender a ser mais tolerantes e
compassivos diante dos erros dos outros. Muitas vezes nos tornamos radicais e
implacáveis diante do primeiro erro ou falha do irmão, e por isso o julgamos
indigno de merecer o nosso perdão. Outras vezes guardamos mágoas, rancores e
ressentimentos de pessoas dentro de nós, nos tornamos amargos, doentes
interiormente e emocionalmente fragilizados. A fórmula do remédio para a cura
deste mal é o que chamamos de “perdão”.
Conclusão: Coloquemos estes
conselhos em prática para que possamos desfrutar uma vida alegre, curada e
saudável espiritualmente na presença do Senhor. Veja conclusão do apostolo nos
versos 23 e 24: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso
espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”
Restaurando o altar em Santidade
Introdução: Muitos querem crescer prosperar,
ter êxito na Visão, mas precisam entender que sem santidade em suas vidas não
há como conquistar. A santidade respalda a conquista. Elias nos mostra através
de seu exemplo como devemos agir para crescer e prosperar.
Entendemos
por este texto que sem relacionamento e intimidade com Deus não existe vitória.
Para que este profeta tenha vivido essa experiência certamente é porque ele era
santo e tinha intimidade com Deus.
1. Elias restaurou o
altar – I Rs.18:30
Ele chamou o povo para que se aproximasse – isso fala de relacionamento,
intimidade.
Você
quer ser uma pessoa com corpo, alma e espírito restaurados? Então precisa
restaurar o altar do Senhor. Sem
comunhão não há restauração. Sem restauração não há santidade. Como discípulos,
precisamos levar nossos discípulos à santidade. Como discípulos levar nossa
família à santidade. Como líderes e
discípulos, devemos restaurar o altar e viver uma vida de santidade. Essa é uma
visão que restaura o altar e a vida de santidade.
2. Elias tomou doze pedras – I
Rs.18:31
Conforme
o número das tribos de Israel, 12 fala de Modelo, o modelo dos 12. Com as doze
pedras ele restaurou o altar. A restauração só acontece quando você se torna um
modelo. Pedra fala de algo sólido, firme, resistente. Você tem que ser firme,
ser cabeça, ser indesistível. O Senhor quer que você olhe para o alto, para o
autor e consumador de todas as coisas. Jerusalém está edificada sobre rochas.
Das rochas é que são tirados os diamantes. Você é um diamante! Você é uma pedra
pura, limpa e santa!
3. Elias preparou a
lenha – I Rs.18:33
Lenha
fala acerca da cruz de Cristo. A cruz fala de morte mais também fala de
ressurreição, Cruz fala de santidade. Só ressuscita quem está decidido a viver
uma vida de santidade. A lenha precisava pegar fogo, como muitas coisas em
nossas vidas. Todos os nossos problemas foram resolvidos na Cruz do Calvário. Um
homem santo, que não tinha pecado, decidiu morrer por todos os pecadores. Não
somente a morte de Cristo nos salvou, mas a sua Santidade. Jesus viveu em
santidade e morreu para que tivéssemos vida em abundância.
A
morte de um homem pecador não traria nenhum resultado para as nossas vidas! Mas
aquele que morreu por nós era santo, e Sua santidade trouxe vida para nós. Na
cruz, Cristo nos tornou mais que vencedores. As enfermidades, tristezas,
derrotas, divisões, separações, misérias, vícios e toda escravidão já foram
levados pelo Messias.
4. Elias mandou que enchessem os
cântaros de água –
I Rs.18:34 e 35
A
água fala da palavra de Deus. Precisamos estar cheios dela. Quanto mais cheio
da Palavra uma pessoa for, mais unção e autoridade ela terá. A Visão só
funciona na vida de quem funciona na Visão. Os cântaros precisam estar cheios, para
que o projeto funcione – ganhar, consolidar, discipular e enviar. Por três
vezes derramaram a água. Isso significa que quando você se decidir por Jesus
virá sobre sua vida unção tripla de santidade e conquista. Será bênçãos sobre
bênçãos.
5. Elias orou ao
Senhor – I Rs.18:36
Na
hora do sacrifício, ele se colocou diante do altar e orou. Sem oração não há
santidade. Se você quer ter unção deve trilhar o caminho da oração.
A
santidade atrai a unção, a presença do Espírito Santo. Elias tinha um objetivo,
fazer o povo se voltar para Deus. Só se chega a Deus através da Santidade.
Hb.12:14 .Coxear em entre dois pensamentos. O profeta sabia que precisava do
Espírito Santo, de santidade e do povo para restaurar a nação. Somente o
Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Jo. 16:8.
Hoje
é o dia de você decidir por Deus, é o dia de romper com o pecado, a mentira e o
engano. Chegou o tempo de decidir servir ao Senhor. “Quando o povo viu, todos caíram sobre os seus rostos e gritaram: só o
Senhor é Deus!” – I Rs.18:39.
O Poder da Fé
Texto: Hb 11.13, 16 - “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido
as promessas, mas vendo-as de longe e crendo-as e abraçando-as, confessaram que
eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente
mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde
haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas, agora desejam uma melhor,
isto é, a celestial. Pelo que Deus não se envergonha deles, de se chamar seu
Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.
Introdução: O texto de Hebreus nos traz a
galeria dos heróis da fé. Homens que se despontaram como referenciais para nós,
se também almejamos alcançar a pátria dos céus. Eles viveram na terra,
receberam as promessas de Deus, creram nelas, viram-nas de longe, mas não as
alcançaram. O que mais nos impressiona é que mesmo não alcançando as promessas
aqui, eles não esmoreceram na fé, nem blasfemaram do Senhor que os deu tais
promessas. O Senhor nos chama para sermos uma geração que abole totalmente o imediatismo
que permeia muitas das promessas humanas, até mesmo nas liturgias cristãs de
hoje, e nos voltarmos para Ele e nos tornarmos aquilo que fará com que Ele não
se envergonhe de nós.
Atitudes com relação às promessas
- Viver em fé –
a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se
não vêem (Hb 11.1). Ela não obra do acaso, mas fruto da ação da Palavra de Deus
na vida de quem dá ouvido a Ela. A fé é construída, é fruto da experiência do
ouvir e aplicar. Sobre este pilar, do ouvir e aplicar teremos as experiências
que consolidarão nossa fé, confirmando dia após dia nossa caminhada em direção
ao Senhor e sua vontade.
- Ver ao longe –
os que andam em fé enxergam além das distâncias comuns que enxergariam os olhos
humanos. A alma do exercitado em fé faz com que ele não olhe mais as
circunstâncias, mas sim, em linha com a nova perspectiva relacionada às
experiências alcançadas pela ação do Espírito e da Palavra. Sua alma está presa
às experiências que forjaram nele a confiança irrestrita no seu Deus, que já
lhe provou o quanto é fiel e o quanto pode fazer.
- Crer nas promessas –
Crer é um ato de vontade. Decidimos crer em Deus, crer nas suas promessas, crer
na sua Palavra. Crer não é buscar dentro de si o sentimento, a inclinação, a
sensação de se estar crendo. É optar por crer, é decidir crer, em meio a
dúvidas dizer, eu creio em Deus. Em meio a temporais, dizer: Eu creio no Deus
que acalmou a tempestade e por certo fará calar todas as que vierem contra mim,
isto é crer.
- Abraçar as promessas – Abraçar as promessas é deixar
que elas moldem seu estilo de vida. É adequar toda a sua realidade de acordo
com as diretrizes das promessas. É tomá-las para si e permitir que toda a sua
vida seja transformada por elas. É não se arraigar, não criar raiz no mundo, é
estar sempre pronto a se mover em Deus e para Deus. Também devemos estar
prontos para subir quando chamados, pois sabemos que aqui não é o nosso destino
final, e sim os céus.
O caráter daquele que espera
- O caráter moldado na esperança é precioso diante do Senhor.
O autor diz que aqueles que morreram na esperança, mesmo não alcançando as
promessas, exaltaram ao Senhor, alcançaram um testemunho digno que Deus não se
envergonhou de se chamar seu Deus.
- Enquanto aguardo o cumprimento das promessas, mas não tenho nelas a plenitude da
minha alegria declaro que busco algo melhor e maior. As promessas são
importantes, mas totalmente precioso é o Senhor da Promessa. As bênçãos as
quais aguardamos são tremendas, mas imprescindível é ter o abençoador. O tempo
que vivo e aguardo por tudo o que o Senhor tem falado, cresço na comunhão,
cresço na dependência, e descubro que as promessas são importantes para essa
vida aqui. Mas nosso amado Senhor é preciso para toda a nossa existência tanto
terrena, quanto eterna.
- O que é mais importante para Deus não é você alcançar todas as
promessas ou não, mas que você o ame que você creia Nele acima de qualquer coisa
ou circunstância, que você deseje estar com Ele todos os dias, que você espere
por Ele todos os dias. Fazendo assim você proclamará a verdade, alcançará um
testemunho de fé inabalável, não viverá movido pelas circunstâncias e agradará
tremendamente o coração do Pai.
Conclusão: Nestes dias precisamos ser
ousados para manifestar essa Palavra do Senhor. Queremos manifestar ao mundo a
Glória de Jesus, desejamos ardentemente que sejamos conhecidos como aqueles que
realmente comungam com Senhor e têm sido transformados pela sua presença.
Desejamos ser um povo que ama ao Senhor por entendermos aquilo que Ele é, e não
por aquilo que Ele pode trazer de benefício as nossas vidas. Esperamos por Ele,
a promessa é que estaríamos com Ele, e é isso que queremos. Os que assim estão
vivendo manifestam um caráter poderoso, digno, e é o que o que o Senhor quer
encontrar em nós.
Corrida da fé
Texto: Hebreus 12.1 -
"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos
assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta".
Introdução: A corrida da fé é
uma corrida com obstáculos, que só vencerá aqueles que são perseverantes. Jesus
é o nosso principal exemplo a ser imitado. Ele foi perseverante em meio as
provações.
Abaixo
veremos princípios para esta corrida com obstáculos:
1 - Sua
inspiração - os heróis da fé:
- Em
Hebreus 11 vemos a galeria dos heróis da fé. São valentes que ousaram vencer os
obstáculos na corrida da fé e os seus nomes, hoje, milênios depois, estão na
Palavra de Deus, como exemplo para cada um de nós, como vencedores de uma
corrida com muitos obstáculos. Atentemos para o versículo sete do capítulo
treze de Hebreus que diz: "Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos
pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai
a fé que tiveram". Ao nosso redor temos exemplos, nos dias atuais, dignos
de imitação.
2 - Seu
incentivo - Cristo, o iniciador e destino:
-
"Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas
existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de
sofrimento, o Autor da salvação deles" (Hb 2.10)
- Jesus é o
nosso incentivador na corrida e nos dá força e sabedoria para vencermos os
obstáculos. Vejamos: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais
firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos" (Hb
2.1).
3 - Suas
instruções:
a - Largar
os pesos, que são embaraços:
- É
necessário deixar os embaraços (alianças do passado, com o mundo e com o
adversário),
- Deixar atitudes e características, de falta de mudanças no comportamento - "Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera" (Mc 4.17-19).
- Paulo decidiu pela renúncia em prol de sua corrida pela fé: "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fl 3.8).
- Ele foi perseverante, mesmo em meio às aflições: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" ( Fl 3.12).
- Deixar atitudes e características, de falta de mudanças no comportamento - "Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera" (Mc 4.17-19).
- Paulo decidiu pela renúncia em prol de sua corrida pela fé: "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fl 3.8).
- Ele foi perseverante, mesmo em meio às aflições: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" ( Fl 3.12).
b - Largar
os pecados, que trazem os pesos ou embaraços:
- Uma
decisão pessoal: "Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos
nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz,
como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado
nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.6-9).
4 - Sua
exigência - perseverança:
- Olhemos para Jesus - "Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma" (Hb 12.3).
- Vejamos o
exemplo que Paulo nos deixou: “... e avançando para as que diante de mim
estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em
Cristo Jesus" (Fl 3.13b-14).
- Uma
advertência: "Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é
pequena" (Pv 24.10).
Conclusão: Em toda corrida
demanda esforço, determinação, isto é, uma atitude de vencedor. Jesus disse em
Mateus 24.13 que se perseverarmos até o fim receberemos a salvação, que é o
nosso maior prêmio. Todo o suprimento para nossa vitória está no Senhor Jesus.
Vejamos Hebreus 2.18: "Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado,
é poderoso para socorrer os que são tentados". Há uma recompensa para os
vitoriosos.
Vivendo uma Colheita pelo Princípio da Fé – Hebreus 11:1
Lição 1 – A poderosa arma chamada
fé
II Coríntios 4:13-18
Enquanto
estivermos neste mundo, passaremos por muitas circunstâncias que nos levarão a
experimentar aqueles sentimentos desagradáveis de instabilidade, insegurança,
temor. É como se estivéssemos sendo testados. Ao mesmo tempo em que queremos
acreditar que é algo passageiro, vem a dúvida e o medo de que a vitória não
chegue ou demore demais. Se formos considerar apenas o lado natural da vida, a
tendência é o desânimo, a perda da motivação, o enfraquecimento. Mas, a Bíblia
afirma que somos espirituais. E, movidos pelo Espírito Santo de Deus, podemos
usar a poderosa arma da FÉ. O texto lido nos dá algumas orientações para
exercitamos a nossa FÉ:
I - PRECISAMOS AFIRMAR A NOSSA FÉ - V. 13-14
Você já percebeu que nem sempre as nossas
declarações são baseadas na fé? Quantas vezes falamos exatamente o contrário
daquilo que gostaríamos ou precisamos que aconteça. Quando as coisas não vão
bem, murmuramos, questionamos, esquecemos as vitórias já conquistadas. Se Deus
agiu no passado, pode agir hoje também. Veja o que diz a Palavra: "Aquele
que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com
Jesus...". A palavra ressurreição significa trazer de volta à vida. Temos
a promessa de vida eterna. E enquanto estamos no mundo, assim como ressuscitou
a Jesus Cristo, Deus pode trazer à vida tudo o que porventura tenha morrido em
nós: nossos sonhos, projetos, esperança, alegria. Então, precisamos crer e
declarar o poder de Deus manifesto em Jesus.
II - PRECISAMOS CRER NOS RESULTADOS POSITIVOS - V.
15
Na linguagem empresarial, a palavra resultado está
cada vez mais presente. Não adianta o empregado trabalhar muito, correr o dia
inteiro, fazer muitas coisas, se não produzir o resultado esperado; ou seja, se
não for eficaz. O nosso Deus é sábio. Muitas vezes Ele permite que passemos por
provações porque está de olho no resultado. Ele sabe que precisamos ser
treinados porque temos que mudar em vários aspectos para que nos aperfeiçoemos.
No versículo 15 está escrito: "Tudo isso é para o bem de vocês, para que a
graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que
transbordem as ações de graças para a glória de Deus". Quantas vezes olhamos
para a vida de outros e pensamos: eu também quero essa bênção na minha vida.
Então, precisamos crer que os acontecimentos de agora nos darão no futuro
motivos para glorificar o nome de Deus, assim como tem sido na vida de muitos.
III - PRECISAMOS SER FORTES DURANTE A LUTA - V.
16-18
Qual é o problema que não gera desgaste, desânimo?
A Palavra diz que "embora exteriormente estejamos a desgastar-nos,
interiormente estamos sendo renovados dia após dia...". Isso é para encher
o coração de fé. Deus age no nosso interior. Os problemas são reais, são
visíveis. Porém, os nossos olhos espirituais podem mirar naquilo que não se vê,
mas que logo será realidade: a vitória em Cristo Jesus. No versículo 17 está
escrito que "... os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão
produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles".
Isso significa que a glória do agir de Deus tem peso muito maior do que nossas
lutas. É esse nível de fé que deve nos fortalecer durante as batalhas da vida.
Sem fé perdemos o sentido da vida. Com a fé damos um novo sentido à vida.
CONCLUSÃO: Para experimentar essa fé transformadora, tome agora
mesmo a decisão de convidar Jesus Cristo para ser o seu Senhor e Salvador. É
esse ato que irá fortalecê-lo diante das adversidades da vida. E assim, mesmo
quando as circunstâncias dizem "não", afirme que você crê nos
resultados positivos que serão gerados pelo agir de Deus, por meio de Jesus
Cristo em sua vida, e seja forte. Porque a vitória é certa, em nome de Jesus!
Amém!
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