sexta-feira, 27 de março de 2015

Seminário de Honra


Fidelidade- Uma Igreja que Suporta a Tribulação

Introdução: Vamos estudar hoje as palavras de Jesus à igreja de Esmirna, uma igreja sofredora, e aprender algumas lições sobre isso.

Recentemente o mundo foi chocado com imagem de 21 egípcios sendo degolados pelo Estado Islâmico, pelo simples fato de serem cristãos. A barbárie exposta na Internet deu publicidade a algo que acontece comumente ao longo da história e especialmente em nossos dias: cristãos sendo rejeitados, humilhados, presos, torturados e mortos pela sua fé. Aliás, não há nenhum grupo que seja mais alvo de perseguição no mundo do que a igreja de Cristo. Vamos estudar hoje as palavras de Jesus à igreja de Esmirna, uma igreja sofredora, e aprender algumas lições sobre isso...

1) JESUS, NOSSO SENHOR, EXPERIMENTOU O SOFRIMENTO E A VITÓRIA – “Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (vs. 1) – Jesus se apresenta como “o que esteve morto e reviveu”. Isso fala do preço de martírio que pagou por nós, na cruz. Ora, se o Filho de Deus foi humilhado, torturado e morto por nos amar, por que não podemos sofrer por amor a Ele? – Ler também João 15:20.

2) MESMO QUE TENHA QUE ENFRENTAR A MORTE, O CRISTÃO FIEL TEM A VIDA ETERNA –“que esteve morto e tornou a viver” (vs. 1) – Jesus não apenas sofreu e morreu, mas ressuscitou! Esse é o nosso argumento maior! Os servos de Deus, na Bíblia e ao longo da história, que enfrentaram a morte por sua fé, sabiam que, mesmo que morressem, tinham a garantia da vida eterna e que esta vida sem fim, na presença plena de Deus, valeria qualquer sacrifício. Da mesma forma, precisamos desenvolver a mentalidade de que, nossa recompensa está para muito além de nossa passagem terrena. Ler também II Coríntios 4:16-18 e I Coríntios 15:9.

3) JESUS NÃO IGNORA O SOFRIMENTO DA IGREJA E NÓS TAMBÉM NÃO PODEMOS IGNORAR – “conheço a tua tribulação” (vs. 2) – O Senhor não estava alheio à tribulação que os irmãos de Esmirna passavam e por isso veio para fortalece-los. Nós também não podemos fechar os nossos olhos aos cristãos que estão atribulados, perto de nós ou espalhados pelas nações. Precisamos nos interessar, nos informar, interceder por eles e enviar nossa ajuda de forma prática – Ler também Hebreus 13:3, I Pedro 5:8-9 e Efésios 6:18-20.

4) HÁ MUITAS FORMAS DE AFLIÇÃO PELAS QUAIS IRMÃOS NOSSOS SÃO ATINGIDOS -“conheço a tua tribulação e a tua pobreza... Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns de vós...” (vs. 9,10) – Jesus cita tribulação (perseguição), pobreza e prisão. Há gente pagando um preço muito alto pela sua fé! Isso deve nos estimular a sermos fiéis, quando passamos por lutas. Se gente como nós está pagando até com a vida para permanecer firme com o Senhor, que desculpa teremos, se desfalecermos em nossas provações? – Ler também Filipenses 1:12-14.

TEMPO DE INTERCESSÃO: Programe um tempo, levando a célula a orar pela igreja perseguida ao redor do mundo, irmãos que estão perdendo suas famílias, que estão em meio à guerras, que sofrem fome e miséria, que não têm liberdade para pregar, que estão sendo mortos ou vendo seus queridos morrerem por causa da fé... Gaste um tempo, clamando a Deus por eles!


CONCLUSÃO: Havendo visitantes na célula, desafie-os a entregarem-se a Cristo. Fale da cruz e do nível de sofrimento que Jesus enfrentou para salvá-los. A nossa fé tem que estar firmada em toda e qualquer situação em Jesus.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Fidelidade


Tempo


Conselhos para uma vida de santidade

Texto: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1ª Ts 5.16-22).

Introdução: Fomos chamados por Deus para vivermos uma vida espiritual abençoada, e não para sobrevivermos espiritualmente. Precisamos aprender a viver a vida para não parecer que estamos apenas sobrevivendo. O Ap. Paulo dá sete conselhos à igreja de Tessalônica para que ela desfrutasse uma vida espiritual saudável e um ministério frutífero. Vejamos:

1º. Alegrar-se continuamente

“Regozijai-vos sempre” (v.16). Precisamos viver uma vida de alegria e regozijo no Senhor, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles amam a Deus (Rm 8.28).

2º. Oração perseverante

“Orai sem cessar” (5.17). Orar é muito mais do que decorar frases de oração, orar é buscar a Deus verdadeiramente. Orar sem cessar é buscar a Deus constantemente, quantas vezes forem necessárias durante o dia, é reservar um bom tempo para falar com Deus. Tem muita gente que só busca a Deus quando a coisa aperta para o seu lado. É o chamado “Crente seis oram”. Quem não conhece o caminho da oração não tem vida espiritual saudável. Veja como procedia a igreja primitiva quando Pedro estava preso pelas mãos de Herodes:“Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele” (At 12.5).

3º. Ser agradecido por tudo

“Em tudo dai graças” (v.18). Somos bons para pedir, mas, péssimos para agradecer. A gratidão mantém os céus abertos, enquanto que a ingratidão torna os céus fechados para nós. Ademais somos tendenciosos a agradecer as coisas boas que recebemos e reclamarmos das más coisas que nos sobrevêm. Porém a Bíblia generaliza quando diz: Por tudo dai graças.

4º. Preservar a unção e os dons do Espírito Santo

“Não extingais o Espírito” (5.19). O Espírito Santo é quem gera em nós todo o poder necessário para vencermos as tribulações e adversidades da vida, como também é aquele que nos capacita para o uso dos dons espirituais; para um ministério eficaz e uma vida abundante em Cristo. Por isso precisamos do fogo do Espírito ardendo dentro de nós. Confira os textos a seguir: Ef 5.18; At 1.8; Mt 28.18.

5º. Acolher e valorizara palavra profética

“Não desprezeis as profecias” (5.20). A maior forma de Deus profetizar à igreja, sem dúvidas, é através da palavra rhema ministrada pelos ministros por ele constituídos. A Bíblia fala sobre o dom profético, mas fala também sobre pastores e mestres que profetizam e ensinam a igreja através da Palavra bíblica profética de Deus. Quando desprezamos o ensino bíblico e menosprezamos o dom profético estamos desprezando suas profecias. 

6º. Examinar tudo e escolher o que for bom

“Examinai tudo. Retende o bem” (v.21). Devemos aprender a filtrar tudo àquilo que está sendo ensinado e ministrado a nós. Precisamos também aprender a conviver bem com todas as pessoas e a tirar lições para nós diante dos seus erros e virtudes, reconhecendo que todos nós somos compostos de boas e más qualidades. A vantagem é que as nossas boas qualidades são geralmente maiores que os nossos erros.

7º. Rejeitar o mal fazendo escolhas sábias

“Abstende-vos de toda sorte de mal” (5.22). Precisamos aprender a ser mais tolerantes e compassivos diante dos erros dos outros. Muitas vezes nos tornamos radicais e implacáveis diante do primeiro erro ou falha do irmão, e por isso o julgamos indigno de merecer o nosso perdão. Outras vezes guardamos mágoas, rancores e ressentimentos de pessoas dentro de nós, nos tornamos amargos, doentes interiormente e emocionalmente fragilizados. A fórmula do remédio para a cura deste mal é o que chamamos de “perdão”.


Conclusão: Coloquemos estes conselhos em prática para que possamos desfrutar uma vida alegre, curada e saudável espiritualmente na presença do Senhor. Veja conclusão do apostolo nos versos 23 e 24: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”

Restaurando o altar em Santidade

Introdução: Muitos querem crescer prosperar, ter êxito na Visão, mas precisam entender que sem santidade em suas vidas não há como conquistar. A santidade respalda a conquista. Elias nos mostra através de seu exemplo como devemos agir para crescer e prosperar.

Entendemos por este texto que sem relacionamento e intimidade com Deus não existe vitória. Para que este profeta tenha vivido essa experiência certamente é porque ele era santo e tinha intimidade com Deus.

1. Elias restaurou o altar – I Rs.18:30 Ele chamou o povo para que se aproximasse – isso fala de relacionamento, intimidade.

Você quer ser uma pessoa com corpo, alma e espírito restaurados? Então precisa restaurar o altar do Senhor.  Sem comunhão não há restauração. Sem restauração não há santidade. Como discípulos, precisamos levar nossos discípulos à santidade. Como discípulos levar nossa família à santidade. Como líderes e discípulos, devemos restaurar o altar e viver uma vida de santidade. Essa é uma visão que restaura o altar e a vida de santidade.

2. Elias tomou doze pedras – I Rs.18:31

Conforme o número das tribos de Israel, 12 fala de Modelo, o modelo dos 12. Com as doze pedras ele restaurou o altar. A restauração só acontece quando você se torna um modelo. Pedra fala de algo sólido, firme, resistente. Você tem que ser firme, ser cabeça, ser indesistível. O Senhor quer que você olhe para o alto, para o autor e consumador de todas as coisas. Jerusalém está edificada sobre rochas. Das rochas é que são tirados os diamantes. Você é um diamante! Você é uma pedra pura, limpa e santa!

3. Elias preparou a lenha – I Rs.18:33

Lenha fala acerca da cruz de Cristo. A cruz fala de morte mais também fala de ressurreição, Cruz fala de santidade. Só ressuscita quem está decidido a viver uma vida de santidade. A lenha precisava pegar fogo, como muitas coisas em nossas vidas. Todos os nossos problemas foram resolvidos na Cruz do Calvário. Um homem santo, que não tinha pecado, decidiu morrer por todos os pecadores. Não somente a morte de Cristo nos salvou, mas a sua Santidade. Jesus viveu em santidade e morreu para que tivéssemos vida em abundância.

A morte de um homem pecador não traria nenhum resultado para as nossas vidas! Mas aquele que morreu por nós era santo, e Sua santidade trouxe vida para nós. Na cruz, Cristo nos tornou mais que vencedores. As enfermidades, tristezas, derrotas, divisões, separações, misérias, vícios e toda escravidão já foram levados pelo Messias.

4. Elias mandou que enchessem os cântaros de água – I Rs.18:34 e 35

A água fala da palavra de Deus. Precisamos estar cheios dela. Quanto mais cheio da Palavra uma pessoa for, mais unção e autoridade ela terá. A Visão só funciona na vida de quem funciona na Visão. Os cântaros precisam estar cheios, para que o projeto funcione – ganhar, consolidar, discipular e enviar. Por três vezes derramaram a água. Isso significa que quando você se decidir por Jesus virá sobre sua vida unção tripla de santidade e conquista. Será bênçãos sobre bênçãos.

5. Elias orou ao Senhor – I Rs.18:36

Na hora do sacrifício, ele se colocou diante do altar e orou. Sem oração não há santidade. Se você quer ter unção deve trilhar o caminho da oração.

6. A Santidade faz cair à unção – I Rs 18: 37-38

A santidade atrai a unção, a presença do Espírito Santo. Elias tinha um objetivo, fazer o povo se voltar para Deus. Só se chega a Deus através da Santidade. Hb.12:14 .Coxear em entre dois pensamentos. O profeta sabia que precisava do Espírito Santo, de santidade e do povo para restaurar a nação. Somente o Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Jo. 16:8.


Hoje é o dia de você decidir por Deus, é o dia de romper com o pecado, a mentira e o engano. Chegou o tempo de decidir servir ao Senhor. “Quando o povo viu, todos caíram sobre os seus rostos e gritaram: só o Senhor é Deus!” – I Rs.18:39.

O Poder da Fé

Texto: Hb 11.13, 16 - “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas vendo-as de longe e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas, agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.

Introdução: O texto de Hebreus nos traz a galeria dos heróis da fé. Homens que se despontaram como referenciais para nós, se também almejamos alcançar a pátria dos céus. Eles viveram na terra, receberam as promessas de Deus, creram nelas, viram-nas de longe, mas não as alcançaram. O que mais nos impressiona é que mesmo não alcançando as promessas aqui, eles não esmoreceram na fé, nem blasfemaram do Senhor que os deu tais promessas. O Senhor nos chama para sermos uma geração que abole totalmente o imediatismo que permeia muitas das promessas humanas, até mesmo nas liturgias cristãs de hoje, e nos voltarmos para Ele e nos tornarmos aquilo que fará com que Ele não se envergonhe de nós.

Atitudes com relação às promessas

- Viver em fé – a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1). Ela não obra do acaso, mas fruto da ação da Palavra de Deus na vida de quem dá ouvido a Ela. A fé é construída, é fruto da experiência do ouvir e aplicar. Sobre este pilar, do ouvir e aplicar teremos as experiências que consolidarão nossa fé, confirmando dia após dia nossa caminhada em direção ao Senhor e sua vontade. 

- Ver ao longe – os que andam em fé enxergam além das distâncias comuns que enxergariam os olhos humanos. A alma do exercitado em fé faz com que ele não olhe mais as circunstâncias, mas sim, em linha com a nova perspectiva relacionada às experiências alcançadas pela ação do Espírito e da Palavra. Sua alma está presa às experiências que forjaram nele a confiança irrestrita no seu Deus, que já lhe provou o quanto é fiel e o quanto pode fazer.

- Crer nas promessas – Crer é um ato de vontade. Decidimos crer em Deus, crer nas suas promessas, crer na sua Palavra. Crer não é buscar dentro de si o sentimento, a inclinação, a sensação de se estar crendo. É optar por crer, é decidir crer, em meio a dúvidas dizer, eu creio em Deus. Em meio a temporais, dizer: Eu creio no Deus que acalmou a tempestade e por certo fará calar todas as que vierem contra mim, isto é crer.

- Abraçar as promessas – Abraçar as promessas é deixar que elas moldem seu estilo de vida. É adequar toda a sua realidade de acordo com as diretrizes das promessas. É tomá-las para si e permitir que toda a sua vida seja transformada por elas. É não se arraigar, não criar raiz no mundo, é estar sempre pronto a se mover em Deus e para Deus. Também devemos estar prontos para subir quando chamados, pois sabemos que aqui não é o nosso destino final, e sim os céus.

O caráter daquele que espera 

- O caráter moldado na esperança é precioso diante do Senhor. O autor diz que aqueles que morreram na esperança, mesmo não alcançando as promessas, exaltaram ao Senhor, alcançaram um testemunho digno que Deus não se envergonhou de se chamar seu Deus.
 
- Enquanto aguardo o cumprimento das promessas, mas não tenho nelas a plenitude da minha alegria declaro que busco algo melhor e maior. As promessas são importantes, mas totalmente precioso é o Senhor da Promessa. As bênçãos as quais aguardamos são tremendas, mas imprescindível é ter o abençoador. O tempo que vivo e aguardo por tudo o que o Senhor tem falado, cresço na comunhão, cresço na dependência, e descubro que as promessas são importantes para essa vida aqui. Mas nosso amado Senhor é preciso para toda a nossa existência tanto terrena, quanto eterna.

- O que é mais importante para Deus não é você alcançar todas as promessas ou não, mas que você o ame que você creia Nele acima de qualquer coisa ou circunstância, que você deseje estar com Ele todos os dias, que você espere por Ele todos os dias. Fazendo assim você proclamará a verdade, alcançará um testemunho de fé inabalável, não viverá movido pelas circunstâncias e agradará tremendamente o coração do Pai.


Conclusão: Nestes dias precisamos ser ousados para manifestar essa Palavra do Senhor. Queremos manifestar ao mundo a Glória de Jesus, desejamos ardentemente que sejamos conhecidos como aqueles que realmente comungam com Senhor e têm sido transformados pela sua presença. Desejamos ser um povo que ama ao Senhor por entendermos aquilo que Ele é, e não por aquilo que Ele pode trazer de benefício as nossas vidas. Esperamos por Ele, a promessa é que estaríamos com Ele, e é isso que queremos. Os que assim estão vivendo manifestam um caráter poderoso, digno, e é o que o que o Senhor quer encontrar em nós.

Corrida da fé

Texto: Hebreus 12.1 - "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta".

Introdução: A corrida da fé é uma corrida com obstáculos, que só vencerá aqueles que são perseverantes. Jesus é o nosso principal exemplo a ser imitado. Ele foi perseverante em meio as provações.

Abaixo veremos princípios para esta corrida com obstáculos:

1 - Sua inspiração - os heróis da fé:

- Em Hebreus 11 vemos a galeria dos heróis da fé. São valentes que ousaram vencer os obstáculos na corrida da fé e os seus nomes, hoje, milênios depois, estão na Palavra de Deus, como exemplo para cada um de nós, como vencedores de uma corrida com muitos obstáculos. Atentemos para o versículo sete do capítulo treze de Hebreus que diz: "Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram". Ao nosso redor temos exemplos, nos dias atuais, dignos de imitação.

2 - Seu incentivo - Cristo, o iniciador e destino: 

- "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimento, o Autor da salvação deles" (Hb 2.10)
- Jesus é o nosso incentivador na corrida e nos dá força e sabedoria para vencermos os obstáculos. Vejamos: "Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos" (Hb 2.1).

3 - Suas instruções: 

a - Largar os pesos, que são embaraços:

- É necessário deixar os embaraços (alianças do passado, com o mundo e com o adversário),
- Deixar atitudes e características, de falta de mudanças no comportamento - "Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera" (Mc 4.17-19).
- Paulo decidiu pela renúncia em prol de sua corrida pela fé: "Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo" (Fl 3.8).
- Ele foi perseverante, mesmo em meio às aflições: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" ( Fl 3.12).

b - Largar os pecados, que trazem os pesos ou embaraços:

- Uma decisão pessoal: "Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.6-9).

4 - Sua exigência - perseverança:

- Olhemos para Jesus - "Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma" (Hb 12.3).
- Vejamos o exemplo que Paulo nos deixou: “... e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fl 3.13b-14).
- Uma advertência: "Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena" (Pv 24.10).


Conclusão: Em toda corrida demanda esforço, determinação, isto é, uma atitude de vencedor. Jesus disse em Mateus 24.13 que se perseverarmos até o fim receberemos a salvação, que é o nosso maior prêmio. Todo o suprimento para nossa vitória está no Senhor Jesus. Vejamos Hebreus 2.18: "Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Há uma recompensa para os vitoriosos.

Vivendo uma Colheita pelo Princípio da Fé – Hebreus 11:1

Lição 1 – A poderosa arma chamada fé
II Coríntios 4:13-18
 Enquanto estivermos neste mundo, passaremos por muitas circunstâncias que nos levarão a experimentar aqueles sentimentos desagradáveis de instabilidade, insegurança, temor. É como se estivéssemos sendo testados. Ao mesmo tempo em que queremos acreditar que é algo passageiro, vem a dúvida e o medo de que a vitória não chegue ou demore demais. Se formos considerar apenas o lado natural da vida, a tendência é o desânimo, a perda da motivação, o enfraquecimento. Mas, a Bíblia afirma que somos espirituais. E, movidos pelo Espírito Santo de Deus, podemos usar a poderosa arma da FÉ. O texto lido nos dá algumas orientações para exercitamos a nossa FÉ:
I - PRECISAMOS AFIRMAR A NOSSA FÉ - V. 13-14
Você já percebeu que nem sempre as nossas declarações são baseadas na fé? Quantas vezes falamos exatamente o contrário daquilo que gostaríamos ou precisamos que aconteça. Quando as coisas não vão bem, murmuramos, questionamos, esquecemos as vitórias já conquistadas. Se Deus agiu no passado, pode agir hoje também. Veja o que diz a Palavra: "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus...". A palavra ressurreição significa trazer de volta à vida. Temos a promessa de vida eterna. E enquanto estamos no mundo, assim como ressuscitou a Jesus Cristo, Deus pode trazer à vida tudo o que porventura tenha morrido em nós: nossos sonhos, projetos, esperança, alegria. Então, precisamos crer e declarar o poder de Deus manifesto em Jesus.
II - PRECISAMOS CRER NOS RESULTADOS POSITIVOS - V. 15
Na linguagem empresarial, a palavra resultado está cada vez mais presente. Não adianta o empregado trabalhar muito, correr o dia inteiro, fazer muitas coisas, se não produzir o resultado esperado; ou seja, se não for eficaz. O nosso Deus é sábio. Muitas vezes Ele permite que passemos por provações porque está de olho no resultado. Ele sabe que precisamos ser treinados porque temos que mudar em vários aspectos para que nos aperfeiçoemos. No versículo 15 está escrito: "Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus". Quantas vezes olhamos para a vida de outros e pensamos: eu também quero essa bênção na minha vida. Então, precisamos crer que os acontecimentos de agora nos darão no futuro motivos para glorificar o nome de Deus, assim como tem sido na vida de muitos.
III - PRECISAMOS SER FORTES DURANTE A LUTA - V. 16-18
Qual é o problema que não gera desgaste, desânimo? A Palavra diz que "embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia...". Isso é para encher o coração de fé. Deus age no nosso interior. Os problemas são reais, são visíveis. Porém, os nossos olhos espirituais podem mirar naquilo que não se vê, mas que logo será realidade: a vitória em Cristo Jesus. No versículo 17 está escrito que "... os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles". Isso significa que a glória do agir de Deus tem peso muito maior do que nossas lutas. É esse nível de fé que deve nos fortalecer durante as batalhas da vida. Sem fé perdemos o sentido da vida. Com a fé damos um novo sentido à vida.
CONCLUSÃO: Para experimentar essa fé transformadora, tome agora mesmo a decisão de convidar Jesus Cristo para ser o seu Senhor e Salvador. É esse ato que irá fortalecê-lo diante das adversidades da vida. E assim, mesmo quando as circunstâncias dizem "não", afirme que você crê nos resultados positivos que serão gerados pelo agir de Deus, por meio de Jesus Cristo em sua vida, e seja forte. Porque a vitória é certa, em nome de Jesus! Amém!